A cana-de-açúcar no mercado nacional
Estima-se que a cultura da cana-de-açúcar ocupe uma área de mais de 10,2 milhões de hectares no Brasil.





O que você precisa saber

Um manejo de alta produtividade deve conter micronutrientes que forneçam ao canavial uma nutrição balanceada para garantir um desenvolvimento estável.
O rendimento da cultura é um dos principais motivos para o crescimento da produção em território nacional. Essa cultura é a base para dois principais produtos utilizados pelo ser humano – etanol e açúcar. Por essa razão, a adubação desde o plantio/corte até a colheita tem que ser feita criteriosamente, fornecendo o essencial para o desenvolvimento da planta.
Sabemos que a adubação com o fertilizante NPK é primordial para o arranque da cultura da cana-de-açúcar, sendo que o nitrogênio (N) é primordial para o desenvolvimento na fase primária do vegetal. O Nitrocap é um produto que garante a proteção do nitrogênio (N) e a absorção do nutriente, permitindo que a planta usufrua desse nutriente por mais tempo, sem que ele sofra por processo de volatilização, além de que existem várias formulações com Nitrocap para toda fase da cultura, seja ela em plantio, cobertura ou adubação de soqueira.
Um manejo de alta produtividade tem que conter consigo micronutrientes, tornando a nutrição do canavial balanceada, para isso o CibraMix traz consigo, além da formulação NPK, micronutrientes no grânulo de fósforo, garantindo maior uniformidade na distribuição dos nutrientes na hora da aplicação do fertilizante.
Principais Deficiências
Main Deficiencies
Deficiência de Nitrogênio (N) na Cana-de-Açúcar
Componente estrutural de várias moléculas e de enzimas. Faz parte de aminoácidos livres os quais originaram aminoácidos e proteínas. É precursor dos hormônios triptofano e metionina, além da clorofila e citocromo. Ainda está presente nas bases nitrogenadas, nucleosídeos e atuando na polimeração do DNA e RNA. Está presente também nas coenzimas NAD e NADP, essenciais ao crescimento e desenvolvimento vegetal.
Deficiência – Definhamento das folhas mais velhas. As lâminas foliares ficam uniformemente verde-claras a amarelas, os colmos ficam mais curtos e finos.
Atraso no desenvolvimento vegetativo, as pontas e margens das folhas mais velhas secam prematuramente.
Deficiência de Fósforo (P) na Cana-de-Açúcar
É responsável pelo fornecimento de energia pelos chamados ATPs, os quais liberam energia quando tem suas ligações quebradas, disponibilizando-as para os processos metabólicos. Além disso, atua no controle enzimático e é importante para plantas jovens, estando como fitato essencial para a germinação (fosfolipídeos-membranas celulares e ácidos nucléicos).
Deficiência – Surge nas folhas velhas com tons avermelhados nas pontas e margens das folhas e apresenta uma diminuição no seu tamanho.
Os colmos ficam menores e finos e há diminuição do perfilhamento da planta.
Deficiência de Potássio (K) na Cana-de-Açúcar
Participa da ativação enzimática, sendo em média 50 enzimas que demandam do K para sua atividade normal. Outra função fundamental é a osmorregulação, sendo responsável pelo controle da abertura e fechamento estomático.
Deficiência – Tem início nas folhas velhas, que se tornam alaranjadas, sendo que podem se tornar totalmente marrons. Essa clorose evolui para necrose, deixando as folhas com aspecto de queimadas.
Ocorre, também, afinamento dos colmos e a nervura principal apresenta manchas de coloração avermelhada.
Deficiência de Cálcio (Ca) na Cana-de-Açúcar
Constituinte de lamela média, tendo papel de manutenção da estrutura e funcionamento das membranas celulares. Ainda é importante no processo de elongação e divisão celular. Também atua no crescimento radicular. O cálcio (Ca) é requerido para a germinação do grão de pólen e para o crescimento do tubo polínico, essenciais para a fecundação.
Deficiência – Se inicia em folhas novas, que ficam esbranquiçadas e enrolam para baixo, formando um gancho. As folhas mais velhas podem ficar com aspecto enferrujado.
Em locais com deficiência mais severa, nota-se um afinamento e amolecimento dos colmos.
Deficiência de Magnésio (Mg) na Cana-de-Açúcar
Compõe a clorofila, que é essencial para a vida vegetal. Além disso, ele também tem outro papel que é de ser cofator enzimático. O magnésio (Mg) participa de uma série de processos vitais da planta que requerem e fornecem energia, como a fotossíntese, respiração, síntese de moléculas, carboidratos, lipídeos, proteínas e absorção iônica.
Deficiência – Surge nas folhas velhas na forma de pontuações, começando nas pontas e ao longo das margens.
Surgem lesões necróticas vermelhas com aparência de ferrugem. A parte interna da casca do colmo apresenta coloração amarronzada.
Deficiência de Enxofre (S) na Cana-de-Açúcar
Participante em dois importantes aminoácidos (cisteína e metionina) presente em todas a proteínas, o enxofre (S) cumpre com a função de dar estabilidade à estrutura das proteínas.
Deficiência – Nas folhas novas, que apresentam clorose generalizada, diminuição do tamanho das folhas e colmos muito finos.
Provoca inúmeros distúrbios na planta, resultado da diminuição da síntese proteica e de açúcar.
Deficiência de Boro (B) na Cana-de-Açúcar
Formação de novos tecidos, é constituinte da parede celular e na integridade da membrana plasmática. Participa na divisão celular, no metabolismo e transporte de açúcares, na germinação do grão de pólen e no crescimento do tubo polínico.
Deficiência – Causa uma deformação nas folhas novas, formando um enrugamento. As folhas do topo retorcidas chegando a formar “nó” entre as folhas, que se amarram umas às outras.
O meristema apical pode secar e morrer.
Deficiência de Zinco (Zn) na Cana-de-Açúcar
É um importante cofator enzimático e componente estrutural em proteínas. Os processos bioquímicos aos quais este elemento atua são a síntese de proteína, regulação de hormônio e produção de energia.
Deficiência – Nas plantas jovens, germinam com pequeno alongamento do palmito, com tendência das folhas saírem todas do vértice foliar na mesma altura, formando o sintoma de “leque”. Em casos de deficiência mais severa, as plantas deficientes são visivelmente menores do que aquelas sem deficiência, e as folhas mais velhas apresentam manchas vermelhas na parte inferior.
Em plantas com mais de seis meses observa-se ligeiro encurtamento nos entrenós, estrias cloróticas na lâmina foliar, porém a nervura central e as margens se mantêm verde. Pode-se observar redução do crescimento dos internódios e paralisação do crescimento do topo.
Deficiência de Cobre (Cu) na Cana-de-Açúcar
A principal função do cobre no metabolismo vegetal é como ativador ou componente de enzimas que participam de reações de oxi-redução. A resistência de plantas às doenças fúngicas também está relacionada com suprimento adequado de cobre. Aumenta resistência à seca e é importante na formação de nós.
Deficiência – Surgem manchas verdes nas folhas, estas podem ficar sem cor, se tornam finas e podendo ficar enroladas quando a deficiência é severa.
Os colmos e meristemas perdem a turgidez (doença do “topo caído”) e adquirem aparência semelhante à touceira amassada. Redução do perfilhamento e queda da produtividade.
Deficiência de Manganês (Mn) na Cana-de-Açúcar
Atua na quebra fotoquímica da água e encaminhamento do oxigênio, fatores primordiais para o processo fotossintético. Acelera a germinação e aumenta a resistência das plantas à seca, beneficiando o sistema radicular.
Deficiência – As plantas apresentam faixas longitudinais bem distintas de tecidos verde e amarelo do meio para as pontas das folhas; em casos severos, a folha perde totalmente a cor verde, tornando-se uniformemente clorótica; nas regiões esbranquiçadas podem aparecer manchas necróticas que coalescendo produzem estrias contínuas de tecido morto.
Aparecimento de estrias amarelas ao longo das nervuras e folhas mais finas.
Deficiência de Ferro (Fe) na Cana-de-Açúcar
Componente de uma grande quantidade de enzimas essenciais ao desenvolvimento vegetal. Está envolvido também na biossíntese de clorofila e quantidade de cloroplastos. Também é requerido para o metabolismo do N, tanto para a fixação biológica de N2 quanto para redução do nitrato.
Deficiência – As folhas afetadas apresentam clorose internerval que se alastra por toda a extensão da lâmina foliar e atinge até a nervura central.
À medida que a planta cresce, aparecem diversos estágios de amarelecimento.
Fertilizantes Indicados
Indicated Fertilizers
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Pragas da cana-de-açúcar
Pragas:
- Broca da cana
Diatraea saccharalis - Bicudo da cana
Sphenophorus levis - Cigarrinha das raízes
Mahanarva fimbriolata - Broca dos rizomas
Migdolus fryanus
- Broca gigante
Telchin licus - Cupins
Heterotermes tenuis, Neocapritermes opacus, Embiratermes sp, Procornitermes triacifer - Pão-de-galinha
Scarabaeidae - Larvas arame
Elateridae
- Larvas de Naupactus sp
Curculionidae - Pérola-da-terra
Eurizococcus brasiliensis - Larva de Broca Peluda
Hyponeuma taltula - Lagarta elasmo
Elasmopalpus lignosellus - Formigas cortadeiras
Atta laevigata
Doenças da cana-de-açúcar
Doenças:
- Escaldadura das folhas
Bactéria (Xantomonas albilineans) - Estria vermelha
Bactéria (Acidovorax avenae subsp. avenae) - Falsa estria vermelha
Bactéria (Xanthomonas sp.) - Raquitismo das soqueiras
Bactéria (Leifsonia xyli subsp. xyli) - Podridões de Fusarium
Fungo (Fusarium spp.)
- Carvão
Fungo (Ustilago scitaminea) - Ferrugem marrom
Fungo (Puccinia melanocephala) - Ferrugem alaranjada
Fungo (Puccinia kuehnii) - Mancha Parda
Fungo (Cercospora longipes) - Mancha anelar
Fungo (Leptosphaeria sachari) - Mancha ocular
Fungo (BIPOLARIS sacchari)
- Podridão vermelha
Fungo (Glomerella tucumanensis) e (Colletotrichum falcatum) - Podridão abacaxi
Fungo (Ceratocystis paradoxa) - Mosaico
Vírus (SCMV e SrMV) - Amarelinho
Vírus (ScYMV)